As reações à paralisia urbana apontam para várias direções. Inspirados em cidades como Paris e Barcelona, que integraram bicicletas ao sistema público de transporte, os amantes das magrelas passaram a reivindicar mais condições e segurança para circular pelas ruas. O cicloativismo é hoje o principal movimento organizado por um novo padrão de mobilidade nas grandes cidades. "A percepção do automóvel como meio de transporte insustentável está maior. Ao mesmo tempo, muitas pessoas estão dispostas a exercer sua cidadania e lutar por uma cidade mais humana", afirma Thiago Benicchio, 29 anos, que participa todos os meses de uma bicicletada na Avenida Paulista, centro financeiro e cartão-postal de São Paulo. Thiago relata em seu blog "apocalipse motorizado" que trinta e duas cidades brasileiras foram palco de manifestações durante o Dia Mundial Sem Carro, em 22 de setembro. Em Curitiba, por exemplo, ciclistas pedalaram nus pelas ruas da cidade, à noite, para chamar a atenção à fragilidade das bicicletas no embate diário com carros, ônibus e caminhões.
artigo retirado da revista Sustenta! do mês de outubro
Um comentário:
adorei, gabrél! (junto com o novo layout xD)
;**
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